Sinais da Palavra

1.º Domingo da Quaresma – Ano C

Por: Pe. Nuno Azevedo

Uma história de amor contínua entre Deus e os homens.

Uma história de amor que liberta, como da escravidão do Egito, mas que leva o homem a oferecer as primícias dos frutos dessa mesma terra prometida que lhe é dada. A caminho dessa terra prometida, não esqueçamos esta libertação de amor, este confiar em Deus que está comigo “no meio da adversidade”.

Poderemos ficar a olhar apenas para as três “formas” de tentação descritas no evangelho. Poderemos esquecer mesmo este retirar de Jesus, voluntariamente, “durante quarenta dias, esteve no deserto, conduzido pelo Espírito”, preparando-se para tudo o que iria viver e anunciar ao longo da sua vida pública. Não esqueçamos essa afirmação feita no evangelho: “e foi tentado pelo Diabo”. Um aviso para as tentações que também hoje vemos surgir constantemente, além da tentação do alimento fácil e única razão do existir, “nem só de pão vive o homem”, da tentação do poder e do “ser deus” dos tempos de hoje, “ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto”, da tentação de criar uma superproteção num “acreditar”, de esperar milagres em seu benefício e proteção, “não tentarás o Senhor teu Deus”. Além da tentação de afirmar que hoje não há tentações.

Não esqueçamos a vitória final, que tem de ser também a nossa, dessa mesma libertação que Jesus vem trazer, além de “toda a espécie de tentação”.

Como dizia São Paulo: “se confessares com a tua boca que Jesus é o Senhor e se acreditares no teu coração que Deus O ressuscitou dos mortos, serás salvo”.


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