Uma história bela, a da Criação, conhece a falha e com ela o medo, a fuga e o não assumir da responsabilidade.
Perante o seu erro, homem e mulher fogem de Deus, “como estava nu, tive medo e escondi-me”, e trocam acusações, fugindo à sua própria responsabilidade. O homem acusa a mulher, esta acusa a serpente.
Mas, uma história que termina com a certeza da redenção: “estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há de atingir-te na cabeça e tu a atingirás no calcanhar”.
Como recordam as palavras do salmo: “se tiverdes em conta os nossos pecados,
Senhor, quem poderá salvar-se? Mas em Vós está o perdão para Vos servirmos com reverência”.
Mas a vitória do bem sobre o mal anunciada, cumpre-se plenamente em Jesus Cristo, agora descendente de mulher, ou seja, homem, acusado injustamente de ser pelo mal que vence o mal. Jesus lembra: “se uma casa estiver dividida contra si mesma, essa casa não pode durar”.
E recorda que somos sua família, como sua Mãe e seus irmãos, os que aceitam fazer “a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha Mãe”.
Como São Paulo, “Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas. Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, recebemos nos Céus uma habitação eterna”.