No meio da tempestade, o Senhor fala a Job.
No meio de uma grade tormenta, Jesus acalma e pergunta aos discípulos: “porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?”.
Depois da tempestade, surge a bonança, diz a sabedoria popular.
Mas o medo pela tempestade, o terror que provoca e o susto que leva os discípulos a perguntar a um Jesus que acordam, porque dormia à popa: “Mestre, não Te importas que pereçamos?”, continuam a ser mais fortes do que a confiança, do que o saber esperar tranquilos, do que aguardar a tranquilidade e a paz.
E mais do que reconhecerem em Jesus essa paz, os discípulos “ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: ‘Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?’”. Porque ainda não O conhecem, porque ainda não confiam.
São Paulo afirma na segunda Epístola aos Coríntios: “Cristo morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles”. Viver para Cristo. Assim, sem medo da morte, porque unidos Àquele que venceu a morte e nos faz participar da sua ressurreição. Assim, vivendo uma nova vida, porque “se alguém está em Cristo, é uma nova criatura”.
E esperando sempre a novidade da vida, porque “as coisas antigas passaram: tudo foi renovado”.