“Não há Deus, além de Vós, que tenha cuidado de todas as coisas”, diz o livro da Sabedoria.
Um cuidado com clemência, compassivo de um Deus de misericórdia, que “após o pecado, dais lugar ao arrependimento”. Por isso, recorda o livro sapiencial: “mas Vós, o Senhor da força, julgais com bondade e governais-nos com muita indulgência”.
Em três parábolas distintas, Jesus continua a falar do Reino dos Céus. O pequeno grão de mostarda que, ao ser semeado, cresce até ser árvore e o fermento que leveda a massa e a faz crescer são imagens de uma esperança que em nós cresce, de um acreditar que vai levedando a nossa vida, fortalecendo-nos e fazendo crescer em nós essa nova vida.
Mas a parábola do joio no meio do trigo convida a uma maior atenção, não deixando que em nós vá crescendo o bom e o mau. E, mesmo no meio do joio, a boa semente do trigo não pode deixar de crescer. Como em nós tem de crescer a boa semente da palavra.
Como recordava São Paulo, na sua carta aos cristãos de Roma, “o Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos que pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis”. Saibamos abrir-nos a este mesmo Espírito.
