A certeza de uma oração confiante, de um diálogo íntimo e verdadeiro, com um Deus que ama e usa de misericórdia, disposto a perdoar e de braços abertos para acolher o pecador que se arrepende.
Um diálogo feito oração, como a de Abraão, que intercede pela cidade de Sodoma.
Uma confiança como a que recordamos no refrão do salmo, numa afirmação que fazemos nossa, numa certeza que recordamos e vivemos: “quando Vos invoco,
sempre me atendeis, Senhor”.
Mas, como os discípulos, impressionados com a oração de Jesus, também nós temos de Lhe pedir, sem medos: “Senhor, ensina-nos a orar”. E, encontremos na oração ao Pai que Ele nos ensinou a força dessa mesma oração, a confiança de filhos que se voltam para o amor do Pai, a certeza de que somos amados e escutados.
Porque o mesmo Jesus nos lembra: “pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á”.
Porque, como lembrava São Paulo: “Deus fez que voltásseis à vida com Cristo e perdoou-nos todas as nossas faltas”.