Jesus recorda-nos o caminho da sabedoria para alcançar o Reino dos Céus.
Uma sabedoria com lugar para o novo e para o velho, mas uma sabedoria para “para saber distinguir o bem do mal”, como recorda a súplica de Salomão ao Senhor encontrada no primeiro Livro dos Reis.
Salomão pedirá essa mesma sabedoria para poder governar, não “longa vida, nem riqueza, nem a morte dos teus inimigos, mas sabedoria para praticar a justiça”, um pedido aceite e enaltecido pelo Senhor Deus.
Sabedoria que, nas parábolas de Jesus no evangelho, nos desafia a ações concretas, a aceitar esse mesmo Reino como grande riqueza, mas a vivê-lo já, seguindo-O verdadeiramente e completamente. O “tesouro escondido no campo”, a “pérola preciosa de grande valor” e a “rede que apanha toda a espécie de peixes” desafiam-nos a rever as escolhas que fazemos ao longo da vida, procurando tesouros que o não são, quando podemos encontrar e viver o Reino como a alegria encontrada.
Nunca esquecendo, como lembrava São Paulo, na carta aos Romanos, que “nós sabemos que Deus concorre em tudo para o bem daqueles que O amam, dos que são chamados, segundo o seu desígnio”.