“Vou fazer que chova para vós pão do céu”, diz o Senhor a Moisés, respondendo às murmurações do povo, perante as agruras do deserto.
“Então reconhecereis que Eu sou o Senhor, vosso Deus”, diz após a promessa feita de “ao cair da noite comereis carne e de manhã saciar-vos-eis de pão”.
Também nós poderemos perguntar hoje: “’man-hu?’, quer dizer: ‘Que é isto?’”, ouvindo a resposta de Moisés: “é o pão que o Senhor vos dá em alimento”.
A multidão que procura Jesus, a quem Ele diz: “trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará”, questiona-se: “que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus?”. Jesus responde-lhes que é preciso “acreditar n’Aquele que Ele enviou”, o “pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo”. Porque Ele também hoje nos diz: “Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede”.
São Paulo recorda aos Efésios a nova vida que são convidados a viver: “é necessário abandonar a vida de outrora e pôr de parte o homem velho, corrompido por desejos enganadores. Renovai-vos pela transformação espiritual da vossa inteligência e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus na justiça e santidade verdadeiras”.