A um Elias, cansado e desanimado da caminhada pelo deserto, que chega a dizer: “já basta, Senhor. Tirai-me a vida, porque não sou melhor que meus pais”, é respondido com “um pão cozido sobre pedras quentes e uma bilha de água” e com o conselho: “levanta-te e come, porque ainda tens um longo caminho a percorrer”.
Porque não cabe ao profeta desanimar, nem perder o sentido do caminho a fazer. Alimentado e descansado, é preciso continuar “até ao monte de Deus, Horeb”.
Aos judeus que murmuravam de Jesus, que não conseguiam nem queriam aceitar as suas palavras, Jesus responde: “ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, não o trouxer; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia”.
E volta a afirmar: “Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo”.
Alimentados por este “pão da vida”, também nós afirmamos como o salmo: “Saboreai e vede como o Senhor é bom: feliz o homem que n’Ele se refugia”.
Ouçamos o apóstolo Paulo, que diz: “seja eliminado do meio de vós tudo o que é azedume, irritação, cólera, insulto, maledicência e toda a espécie de maldade”. Para que a vida em comunhão seja possível, “sede bondosos e compassivos uns para com os outros e perdoai-vos mutuamente, como Deus também vos perdoou em Cristo”.