Como o Céu nos parece longe… demasiado longe, demasiado indefinido…
Receber o pão que desceu do Céu, o próprio Jesus Cristo, é hoje, por vezes, um pouco difícil de aceitar, como o foi para os judeus. Porque estamos demasiado presos à terra, a esta realidade com que nos vamos confrontando no dia-a-dia, que nos faz, por vezes, sentir cansados e desanimados, aflitos com o calor dos problemas, como o profeta Elias no deserto.
Mas, é o próprio Senhor Jesus que nos lembra no evangelho: «Em verdade, em verdade vos digo: Quem acredita tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. (…) Mas este pão é o que desce do Céu, para que não morra quem dele comer».
Acreditemos, então, nessa imensa alegria de receber e acreditar no Pão da Vida, de poder saborear como o Senhor é bom. De como em cada Eucaristia é o «pão vivo que desceu do Céu» que comungamos, que nos alimenta para depois caminharmos na vida e na nossa missão, como o profeta Elias, depois de alimentado pelo Anjo do Senhor.
E alimentados na Eucaristia, aceitemos o desafio de São Paulo, à comunidade de Éfeso, «sede bondosos e compassivos uns para com os outros e perdoai-vos mutuamente, como Deus também vos perdoou em Cristo».