A comunidade perfeita, dos que seguiam o Senhor, “tinha um só coração e uma só alma; ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas tudo entre eles era comum”, diz o livro dos Atos dos Apóstolos. Esta Igreja nascente em que “os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus com grande poder e gozavam todos de grande simpatia”. Em que a caridade era uma realidade natural, em que “distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade”.
São João afirma na sua primeira epístola: “quem acredita que Jesus é o Messias, nasceu de Deus, e quem ama Aquele que gerou ama também Aquele que nasceu d’Ele”. Cumprir os mandamentos é amar, conclui São João, e por isso vencedor. “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”.
Jesus ressuscitado traz a paz aos seus discípulos, “a paz esteja convosco”, e entrega-lhes o Espírito Santo, “recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos.
À procura de Tomé de mais provas, Jesus diz-lhe: “põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente”. E lembra também hoje aos que acreditam: “felizes os que acreditam sem terem visto”.
Afinal, o que ouvimos é “para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome”.