Sinais da Palavra

21.º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Por: Pe. Nuno Azevedo

Deus, que nos criou, não quer um povo forçado, obrigado a segui-l’O, seja por que motivo for. Nem por obrigação, nem por gratidão, nem por uma aliança que se poderia tornar opressiva.

Aceitar a fé e vivê-la, procurar seguir este mesmo Deus de Amor, que nos cria e chama continuamente à salvação, é uma escolha da nossa liberdade, desta possibilidade de escolhermos, de optarmos que Ele mesmo também nos oferece.

Por isso, escolher a Deus, não apenas nas celebrações, mas em toda a nossa vida é respondermos à afirmação de Josué no seu livro, escolhendo «hoje a quem quereis servir», e à pergunta que o Senhor Jesus faz no evangelho aos seus discípulos: «Também vós quereis ir embora?».

E responder com a mesma certeza de Simão Pedro, dizendo com a atitude de entrega e de vida: «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».

Pois, se O aceitamos como alimento de vida eterna, o Pão descido do Céu, também O aceitamos plenamente em nós, na nossa vida, optando livre e totalmente por Ele, saboreando como Ele é bom, em cada instante da nossa caminhada.

Porque, como lembrava São Paulo, é esta mesma íntima comunhão de vida com Ele, à semelhança do que os esposos devem procurar, que construímos cada vez mais.


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