Moisés, no livro do Deuteronómio, diz ao povo: “agora escuta, Israel, as leis e os preceitos que vos dou a conhecer e ponde-os em prática”.
Recordando a sabedoria de um povo que segue a lei do Senhor, do praticar conselhos e leis que aproximam do Senhor e trazem uma vida nova, na terra prometida. Mas continua: “não acrescentareis nada ao que vos ordeno, nem suprimireis coisa alguma, mas guardareis os mandamentos do Senhor vosso Deus, tal como eu vo-los prescrevo”. Não se escolhe o que seguir, nem se altera a bel prazer. Guardar e cumprir os mandamentos recebidos.
Jesus adverte, no evangelho, os fariseus e os escribas, preocupados com o não cumprimento de uma tradição por parte dos seus discípulos e diz-lhes: “vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens”. E ensina-lhes: “não há nada fora do homem que ao entrar nele o possa tornar impuro. O que sai do homem é que o torna impuro”. Jesus leva-os a pensar: que importa o cumprir do lavar das mãos ritual, se os corações continuam cheios de impurezas e longe do Senhor.
A um mundo que pensa tudo estar mal, São Tiago diz: “toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descem do Pai das luzes”. E desafia os que leem as suas palavras: “Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes, pois seria enganar-vos a vós mesmos”.