Como hoje parecem não ter lugar as palavras de sabedoria do livro de Ben-Sirá: “quanto mais importante fores, mais deves humilhar-te e encontrarás graça diante do Senhor”. Hoje, como possivelmente no tempo em que foram escritas. Porque são contrárias ao desejo da grandeza que o homem parece transportar e que deixa tantas vezes vencer. E não procura a cura, porque pensa que não é necessária, como também diz este texto: “a desgraça do soberbo não tem cura, porque a árvore da maldade criou nele raízes”.
Jesus, partindo do contexto concreto de um convite para uma refeição na casa de um dos principais fariseus, até apresenta um exemplo prático para esta humildade, com base na ideia de que “pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu”. Para depois concluir: “quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”. E apresentar a ideia da gratuidade, sem esperar retribuições.
Como convida a epístola aos Hebreus, aproximemo-nos pela fé confiante, não de uma “realidade sensível”, mas de uma esperança inscrita em nós e que esperamos alcançar.