Sinais da Palavra

22º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Por: Pe. Nuno Azevedo

“Vós me seduzistes, Senhor, e eu deixei-me seduzir; Vós me dominastes e vencestes”, dizia o profeta Jeremias no seu livro.

Palavras fortes do profeta, que sente na sua vida a contrariedade de não anunciar o que o povo deseja ouvir, mas a Palavra do Senhor, esse “fogo ardente” a que não pode fugir. Essa missão que lhe foi confiada a que não pode falhar. Porque o profeta e quem se deixa enamorar pelo Senhor e aceita a missão que Ele lhe confia afirma, como o salmista: “Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro. A minha alma tem sede de Vós. Por Vós suspiro, como terra árida, sequiosa, sem água”.

Pedro, que tinha sido elogiado pela sua profissão de fé, ao responder “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo”, não compreende quando Jesus falar de rejeição, de sofrimento, da morte e da cruz, antes de anunciar a ressurreição. Jesus lembra então aos seus discípulos: “Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me”.

A transformação pessoal de que falava São Paulo, na sua carta aos Romanos, ao dizer: “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, pela renovação espiritual da vossa mente, para saberdes discernir, segundo a vontade de Deus, o que é bom, o que Lhe é agradável, o que é perfeito”.

Ao jeito da promessa de Jesus: “quem perder a sua vida por minha causa, há de encontrá-la”.


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