“Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo”, diz-nos o Senhor no evangelho.
Mas como ser discípulo hoje, quando há tantos atrativos que parecem sempre melhores? Tantas respostas que parecem ser sempre menos exigentes do que a do Senhor?
Seguir Jesus implica aceitar e viver a cruz? Não pode ser mais fácil?
E o Senhor continua, lembrando que essas ‘meias respostas’ são como a da torre que fica por acabar por falta de disponibilidade para a concluir: Ou como o partir para a guerra sem os soldados suficientes, sabendo que se parte para a derrota certa e prevista. E ao “se alguém vem ter comigo, e não Me preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo”, acrescenta “quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo”.
Não sejamos a multidão que segue sem saber porquê, mas os discípulos que O preferem, que aceitam e vivem a cruz, aqueles que o tem por “nosso refúgio” e por Ele se deixam conduzir.
Como lembrava São Paulo, vivamos uma vida onde a caridade não pareça “forçada, mas feita de livre vontade”.