Sinais da Palavra

23º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Por: Pe. Nuno Azevedo

Ouvir.

Ouvir o Senhor Deus, que continuamente nos fala.

Mesmo que pela voz dos profetas, como nos lembrava a profecia de Ezequiel: “quando ouvires a palavra da minha boca, deves avisá-los da minha parte”.

Ouvir, sem fechar os ouvidos e o coração, como lembrava o salmo: “quem dera ouvísseis hoje a sua voz: ‘Não endureçais os vossos corações’”.

Ouvir, mesmo quando o Senhor nos fala pela voz dos outros, dos que nos advertem em Seu nome, como também lembrava Ezequiel: “se tu, porém, avisares o ímpio, para que se converta do seu caminho, e ele não se converter, morrerá nos seus pecados, mas tu salvarás a tua vida”.

Jesus retomará esta necessidade de advertir, deste falar em nome de Deus, primeiro por si: “vai ter com ele e repreende-o a sós”; depois com duas ou três testemunhas, e depois pela igreja: “e também não der ouvidos à Igreja, considera-o como um pagão ou um publicano”. Unidos, entendemos melhor as suas palavras: “tudo o que ligardes na terra será ligado no Céu; e tudo o que desligardes na terra será desligado no Céu”, e muito mais ainda nesta união sacramental: “e dois de vós se unirem na terra para pedirem qualquer coisa, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus. Na verdade, onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles”.

Ouvir também o apóstolo São Paulo que nos lembra que “quem ama o próximo, cumpre a lei”. Porque “a caridade é o pleno cumprimento da lei”.


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