Sinais da Palavra

25º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Por: Pe. Nuno Azevedo

“Procurai o Senhor, enquanto se pode encontrar, invocai-O, enquanto está perto”, diz-nos o profeta Isaías.

Um Deus próximo, perto de quantos os invocam, mas de pensamentos e forma de agir bem diferente, “justo em todos os seus caminhos e perfeito em todas as suas obras”, como nos recorda o salmo.

Como também nos lembra o profeta: “porque os meus pensamentos não são os vossos, nem os vossos caminhos são os meus”.

Na parábola de Jesus no evangelho encontramos esta mesma diferença. Não é uma questão de trabalho, nem de justiça salarial, nem tão pouco pretende ser ensinamento para os contratos deste mundo. Não é a questão de quem mais trabalhou, nem da recompensa maior para com os que trabalharam o dia todo em contraste com aqueles que mal começaram a trabalhar no fim do dia. Nem a inveja ou a reclamação tem direito de ser nesta parábola. Nem na forma como a todos Deus oferece a mesma salvação. “Eu quero dar a este último tanto como a ti”, dirá o proprietário da história.

E termina com palavras que já conhecemos de outros momentos de Jesus: “os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”. Porque todos os que a aceitam têm direito à salvação, em Jesus Cristo.

São Paulo, na sua carta aos Filipenses, quase em jeito de despedida antes do martírio, diz: “para mim, viver é Cristo e morrer é lucro”. Convidando-nos a descobrir a verdadeira vida no Senhor.


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