Sinais da Palavra

26.º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Por: Pe. Nuno Azevedo

«Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor infundisse o seu Espírito sobre eles!», dizia Moisés no livro dos Números.
Quem dera que todo o povo se deixasse tocar por esta força infinita do Espírito que vem sobre nós e nos ajuda a melhor seguir Cristo, anunciando-O, tornando-O presente na vida quotidiana de um mundo que cada vez mais se separa d’Ele.
Mas, mesmo entre os discípulos, entre aqueles que se deviam deixar guiar por este Espírito de Deus, é tão mais fácil a atitude de inveja e de espírito pequeno, de não deixar os outos anunciar, porque atrapalham o brilho do nosso anúncio, a atitude de Josué que quer proibir ou a de João que denuncia a Jesus alguém que «não anda connosco».
Afinal, quem anunciamos: Deus ou o nosso próprio trabalho de anunciar? Jesus Cristo ou a nós mesmos e aos nossos esforços?
Então, Jesus conclui: se é a nós que mostramos primeiro, cuidado com o escandalizar os outros, afastando-os de Deus pelos nossos pecados. Porque é melhor cortar o que não está bem, na nossa vida e nas nossas atitudes para que a vida tenha sentido de eternidade.
E isso mesmo lembrava São Tiago: porque a verdadeira riqueza não se estraga neste mundo, mas aponta para o tesouro nos céus.


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