Sinais da Palavra

26º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Por: Pe. Nuno Azevedo

“Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida”, diz a profecia de Ezequiel.

Salvará a sua vida. A vida prometida e eterna. A vida que é dada pelo Senhor, que vem salvar.

Por isso, o que n’Ele confia Lhe pede como o salmista: “lembrai-Vos, Senhor, das vossas misericórdias e das vossas graças que são eternas”. Porque espera essa mesma misericórdia de um Deus que não olha para as nossas faltas, mas nos trata segundo o seu amor.

Ainda que, como na parábola de Jesus, se diga “não quero” e depois, pelo arrependimento, se vá trabalhar nessa vinha do Senhor. Ainda que, pelo arrependimento, seja necessária uma mudança de vida, como “os publicanos e as mulheres de má vida” que “acreditaram”.

Mas, enquanto o fazer “a vontade ao pai”, como na história do evangelho, ficar apenas nas palavras e nas boas intenções dos que dizem sempre “eu vou, Senhor”, mas de facto não vão, não se compreende e vive a misericórdia de um Pai, a quem dizemos “seja feita a vossa vontade”, mas não apenas pelas palavras, mas com a vida.

Como pedia São Paulo aos Filipenses, tenhamos entre nós “os mesmos sentimentos e a mesma caridade, numa só alma e num só coração”, “os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus”.


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