Sinais da Palavra

27.º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Por: Pe. Nuno Azevedo

Diz-nos a Epístola aos Hebreus: «Pois Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos.»

Assim, Jesus, o nosso Irmão, que nos ensina que somos todos filhos do mesmo Deus Pai, nos congrega numa união verdadeira e natural, porque irmãos.

Assim, e pelos irmãos, Ele entrega a sua vida, como «Autor da salvação», para que todos alcancem a vida eterna, junto ao Pai.

E, neste convite à unidade, à verdadeira comunhão de vida, a que Deus nos convida, compreendemos melhor a imagem dessa mesma união com Deus, na união humana entre homem e mulher, enquanto sinal de amor, como nos era recordado no Génesis: «Por isso, o homem deixará pai e mãe, para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne», como depois Jesus irá também recordar.

É da dureza do coração humano, do seu egoísmo, da sua intolerância e maus sentimentos que nascem as divisões, onde a união deveria ser mais autêntica e forte…

Por isso, Jesus conclui: «Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu».


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