“Proclama a palavra, insiste a propósito e fora de propósito, argumenta, ameaça e exorta, com toda a paciência e doutrina”, diz São Paulo ao seu discípulo Timóteo.
Um conhecer e viver a Palavra de Deus, Um permanecer firme no que aprendemos e recebemos como Palavra que orienta. Mas que nos questiona: será que a conhecemos? Será que nos preparamos bem “para todas as boas obras”, como também lembrava o apóstolo, pelo conhecimento desta “Escritura, inspirada por Deus”?
Ao apresentar a parábola de Jesus, São Lucas refere antes a sua temática, o seu significado: “uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar”. A força de uma oração confiante, que não desiste nem desanima, que sabe que Deus “fará justiça bem depressa”. Uma oração insistente, verdadeira, que nos coloca diante de Deus em diálogo, “sem baixar os braços”, como Moisés no livro do Êxodo, sem deixar que o cansaço ou os pesos da vida nos façam tantas vezes desistir, ajudando-nos uns aos outros na oração, como Aarão e Hur que lhe seguravam as mãos.
De mãos firmes, coração confiante e insistente, guardando e fortalecendo a fé, que o “Filho do homem encontrará sobre a terra”, reconheçamos também nós que “o nosso auxílio vem do Senhor, que fez o céu e a terra” e aprendamos continuamente a rezar.