“Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, diz o Senhor no evangelho, em resposta aos fariseus que lhe perguntavam pela licitude do pagar impostos aos romanos.
Para além da malícia da pergunta, Jesus diz-nos também hoje que o cristão não se isola do mundo, não vive como num outro planeta, mas dando ao mundo o que é do mundo e a Deus o que é de Deus. Sendo que a Deus damos a vida, damo-nos a nós mesmos, porque a Ele pertencemos.
Não há dualidades, nem a Deus entregamos apenas o que é “a mais”. Porque Ele é o Senhor.
Como dizia o Senhor a Ciro, por meio do profeta Isaías: “Eu sou o Senhor e não há outro; fora de Mim não há Deus”. Então, não se criem “deuses” como o dinheiro, o poder, e tantas outras realidades a quem entregamos as preocupações e a vida.
No início da Primeira Epístola aos Tessalonicenses, Paulo, saudando esta igreja, com Silvano e Timóteo, lembra: “recordamos a atividade da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança em Nosso Senhor Jesus Cristo”. Como estas palavras hoje deveriam ser também sobre nós, a Igreja de Jesus Cristo.
