Jesus disse-lhes: «A paz esteja convosco».
Também nós recebemos a paz do Senhor ressuscitado, do Cristo vivo que vem para dissipar os nossos medos, que vem fortalecer a nossa fé e convidar-nos a descobrir que é Ele essa presença invisível de serenidade e alegria.
Mas, como é importante que a nossa fé seja renovada, encontre nova força na ressurreição do Senhor, afinal, na nossa própria passagem da morte à vida, da nossa própria vitória sobre a morte em Cristo Jesus. E não sejamos incrédulos, sempre à procura de provas que possamos tocar e sentir, quando as mais verdadeiras estão mesmo à nossa frente, como o próprio Senhor que nos diz: «não sejas incrédulo, mas crente».
Um crente que, como nos lembra São Pedro, faz parte de uma Igreja onde «sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, acreditais n’Ele». Uma Igreja que não tem medo de viver a sua alegria, numa esperança inabalável.
Mas, uma Igreja que tem tanto para aprender com a comunidade primitiva de que nos fala os Atos dos Apóstolos. Na participação plena e consciente na Eucaristia e na formação cristã, quando diz: «eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações». Na verdadeira caridade e no sentido de serem verdadeiras famílias, ao afirmar: «viviam unidos e tinham tudo em comum».
E como em Cristo vivo e no meio de nós tem mais sentido chamarmo-nos «irmãos».