“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”.
O convite do livro de Isaías que o evangelho de Marcos repete, antes de apresentar a figura de João Batista.
Falando a um povo destroçado e sem ânimo, o profeta recorda: “eis o vosso Deus. O Senhor Deus vem com poder, o seu braço dominará. Com Ele vem o seu prémio, precede-O a sua recompensa”.
Falando a todos os que a ele acorriam, “toda a gente da região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados”, João Batista anuncia esse mesmo Senhor que vem, o Deus que vem salvar, dizendo: “vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. Eu batizo-vos na água, mas Ele batizar-vos-á no Espírito Santo”.
Por isso, a certeza que o salmo vincula: “a fidelidade vai germinar da terra e a justiça descerá do Céu”.
São Pedro dir-nos-á, na sua segunda epístola: “esperando e apressando a vinda do dia de Deus”. Porque, como lembra o apóstolo, “o Senhor não tardará em cumprir a sua promessa”. E recorda-nos o sentido da nossa esperança: “nós esperamos, segundo a promessa do Senhor, os novos céus e a nova terra, onde habitará a justiça”.