Sinais da Palavra

3.º Domingo de Páscoa – Ano B

Que não haja qualquer dúvida: o plano de salvação de Deus cumpriu-se plenamente em Jesus Cristo, o Filho enviado.

Ele tinha de ser recusado, acusado, morto, mesmo sendo o «autor da vida», como lembrava Pedro no seu discurso que lemos nos Actos dos Apóstolos. Mas tudo isso para que ao ressuscitar, nos desse nova vida a nós, os que n’Ele cremos. Para que a ressurreição fosse porta de vida para todos nós. Por isso, lembra-nos São Pedro: «arrependei-vos e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam perdoados».

Também São João nos lembra que ainda hoje falhamos pelo pecado, mas temos «Jesus Cristo, o Justo, como advogado junto do Pai. Ele é a vítima de propiciação pelos nossos pecados». Conhecer Jesus Cristo, segundo este apóstolo, é guardarmos os seus mandamentos, já que guardando a sua palavra, em nós «o amor de Deus é perfeito».

Mas, para os discípulos que ainda duvidam desta presença de Jesus vivo e glorioso no meio de nós, para os que ficam presos em ideias de morte e no desespero do sofrimento, para os que vacilam e caem na superstição, Jesus vem dizer no evangelho: «porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede».

Porque podemos sentir em nós essa mesma presença… e sentindo-a, devemos testemunha-la…


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