Sinais da Palavra

30º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Por: Pe. Nuno Azevedo

“Eu Vos amo, Senhor, minha força, minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador”, dir-nos-á o salmista.

Este amar a Deus “com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito”, a que nos desafia o maior e o primeiro mandamento da Lei, como nos lembrará Jesus.

Amar que é confiar. Amar que não fica nas palavras, mas transforma toda a forma de viver.

Mas, respondendo à pergunta feita para “O experimentar”, Jesus lembra que o amor a Deus não se pode separar do amor ao próximo, desse “amarás o teu próximo como a ti mesmo”, como resumo de “toda a Lei e os Profetas”, como forma de viver do verdadeiro discípulo de Jesus.

Já no livro do Êxodo, este amor era concretizado em atitudes concretas e exigentes: “não prejudicarás o estrangeiro, nem o oprimirás”, “não maltratarás a viúva nem o órfão”, “se emprestares dinheiro a alguém do meu povo, ao pobre que vive junto de ti, não procederás com ele como um usurário, sobrecarregando-o com juros”, “se receberes como penhor a capa do teu próximo, terás de lha devolver até ao pôr do sol”. Porque o amor é exigente, não pode ficar apenas nas boas palavras, ou nas boas intenções.

São Paulo exalta a atitude dos Tessalonicenses, lembrando: “tornastes-vos imitadores nossos e do Senhor, recebendo a palavra no meio de muitas tribulações, com a alegria do Espírito Santo; e assim vos tornastes exemplo para todos os crentes da Macedónia e da Acaia”. Desafiando-nos também a dar testemunho.


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