“Escuta, Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. As palavras que hoje te prescrevo ficarão gravadas no teu coração”.
As palavras de Moisés, retiradas do livro do Deuteronómio, fazem parte da oração diária dos judeus ainda hoje, convidando a este princípio básico de amor a Deus, que também Jesus irá recordar no evangelho.
Precisamente em resposta a um escriba, sobre “qual é o primeiro de todos os mandamentos?”, Jesus começa por recordar esse primeiro mandamento, para depois acrescentar: “o segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’”.
Perante este amor a Deus e ao próximo, princípio de toda a vida, nada mais há a interrogar, nada mais e pode questionar. Esta é a base do viver, pondo em prática este amor que transforma e dá sentido à vida.
“Jesus, que permanece eternamente, possui um sacerdócio eterno”, lembrará a Epístola aos Hebreus. Para depois concluir: “Tal era, na verdade, o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiro pelos seus próprios pecados, depois pelos pecados do povo, porque o fez de uma vez para sempre quando Se ofereceu a Si mesmo”.
Sim, porque Ele, sacerdote e vítima ao mesmo tempo, SE oferece para sempre, para salvação de todos.