Sinais da Palavra

31º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Por: Pe. Nuno Azevedo

“Não temos todos nós um só Pai? Não foi o mesmo Deus que nos criou? Então porque somos desleais uns para com os outros, profanando a aliança dos nossos pais?”, pergunta o profeta Malaquias.

Numa advertência, primeiramente aos sacerdotes judaicos, o profeta questiona o desviar da Lei, a criação de divergências e divisões, o usar-se do título em vez do servir: “vós desviastes-vos do caminho, fizestes tropeçar muitos na lei e destruístes a aliança de Levi, diz o Senhor do Universo”.

O salmo contrapõe a esta atitude: “Senhor, não se eleva soberbo o meu coração, nem se levantam altivos os meus olhos”.

Jesus, no evangelho, vai continuar: “fazei e observai tudo quanto vos disserem, mas não imiteis as suas obras, porque eles dizem e não fazem”, para concluir: “quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado”.

Porque, pelo serviço e entrega se fala melhor do que pelas palavras vazias e sem fundamento na própria vida.

Escrevendo aos Tessalonicenses, São Paulo afirma no mesmo sentido: “fizemo-nos pequenos no meio de vós”. Para que saibamos acolher e viver a palavra de Deus pregada, “não como palavra humana, mas como ela é realmente, palavra de Deus, que permanece ativa em vós, os crentes”.


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