Afinal, não basta dar. É preciso dar com o coração, dar de si mesmo.
Ter a atitude de Cristo, o eterno sacerdote, que Se dá a Si mesmo, oferecendo-Se na Cruz para nos salvar.
E, como lembrava a Epístola aos Hebreus, reconhecer que esperamos receber imensamente mais do que o que demos ao longo da vida, quando «assim também Cristo, depois de Se ter oferecido uma só vez para tomar sobre Si os pecados da multidão, aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado, para dar a salvação àqueles que O esperam».
Porque a salvação, imenso dom de Deus, vem pela oferta. Pela oferta que o Filho faz de Si mesmo na Cruz, dando a sua Vida para que todos os que n’Ele creem possam alcançar a vida sem fim.
E por isso, o Senhor Jesus que também nos ensina a dar de nós mesmos, elogia a dádiva daquela pobre viúva no evangelho, que das suas dificuldades e pobreza, «ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver», em comparação com os que dão do que têm em demasia e não lhes faz falta.
Afinal, dar é entregar de nós mesmos, com a confiança de que não nos faltará, como a viúva de Sarepta, incentivada pelo profeta Elias.