A Sabedoria, diz o livro com o mesmo nome, “deixa-se ver facilmente àqueles que a amam e faz-se encontrar aos que a procuram”.
Esta Sabedoria que é o próprio Deus, que “procura por toda a parte os que são dignos dela: aparece-lhes nos caminhos, cheia de benevolência, e vem ao seu encontro em todos os seus pensamentos”.
Também esta busca é referia no salmo: “Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro. A minha alma tem sede de Vós. Por Vós suspiro, como terra árida, sequiosa, sem água”.
Convidando à vigilância, com a lâmpada da fé acesa, Jesus recorda-nos no evangelho a parábola das dez virgens, cinco que sensatamente levaram azeite para manter a lâmpada acesa, durante a espera, e cinco, que sem pensar no depois, são consideradas insensatas. E termina a história com a advertência: “portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora”.
Atentos, prontos a receber o Senhor que vem, aguardando a Sua vinda, com a luz da fé bem acesa, preparados para ir ao Seu encontro.
Diz São Paulo: “não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos defuntos, para não vos contristardes como os outros, que não têm esperança”. E recorda o que nos diz a nossa fé: “se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, do mesmo modo, Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido”. E convida-nos: “consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.