Sinais da Palavra

4.º Domingo do Advento – Ano C

Por: Pe. Nuno Azevedo

“Eis-Me aqui: Eu venho para fazer a tua vontade”.

Sim, Jesus vem fazer a vontade do Pai, uma vontade salvífica a nosso respeito, uma entrega total que nos alcança a vida e a salvação.

Mas, desafia-nos a fazer a mesma entrega. Como nos ensinou a rezar, desafia-nos também a um “seja feita a vossa vontade” que não fica apenas nas palavras, mas se traduz na vida de quem O segue, de quem nele encontra o caminho da salvação e da vida, nós que “fomos santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita de uma vez para sempre”.

“Ele será a paz”, dizia a profecia de Miqueias. A paz que queremos acolher. A paz que queremos viver, em Cristo, Pastor que nos conduz à salvação.

Na humildade de quem O acolhe e n’Ele encontra a verdadeira grandeza, a verdadeira vida. Como Maria, a “bendita és tu entre as mulheres”. Na humildade de quem acolhe o Salvador, deixando que em si Deus e a humanidade se encontrem. Por isso, como diz Isabel, como repetimos tantas vezes, “bendito é o fruto do teu ventre”.

Mas a humildade de quem se põe a caminho, de quem vai ao encontro de Isabel, levando ao encontro entre Deus e esta humanidade que O aguarda, que O quer acolher. Por isso exclama: “donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?”. Que venha ter connosco o Salvador?

Aprendamos, com Maria, a acolhê-l’O, a vivê-lo. Participemos da sua felicidade, desse “bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor”.


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