“Infundirei em vós o meu espírito e revivereis”, diz o Senhor por meio de profeta Ezequiel.
Sem este espírito de Deus não é possível a vida. Ele nos chama à vida, por meio do seu Filho, Jesus Cristo.
Mas o homem poder-se-á perguntar, como o salmista: “Se tiverdes em conta as nossas faltas, Senhor, quem poderá salvar-se?”. E encontra a resposta na misericórdia, procurando confiar no Senhor.
Por isso, recordava São Paulo aos Romanos: “vós não estais sob o domínio da carne, mas do Espírito”. E afirmava o apóstolo: “e se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós”.
A certeza desta vida em Cristo, como nos recorda o episódio da ressurreição de Lázaro, que são João nos relata.
No diálogo entre Marta e Jesus somos convidados a descobrir a nossa própria fé, passando do pedido natural: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá”, à afirmação de fé: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia”, até à profissão da mesma: “Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo”.
Perante Jesus que também nos diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim não morrerá para sempre”.