Sinais da Palavra

5.º Domingo de Páscoa – Ano B

Somos ramos que têm de estar unidos à videira para dar verdadeiro fruto de eternidade.

É uma imagem tão simples, tão direta, que Jesus nos apresenta no evangelho, da forma como só n’Ele a nossa vida tem pleno sentido, recebe essa força interior que a transforma e renova. Ele é a videira, nós somos os ramos.

Se permanecermos unidos a Ele, Ele permanecerá em nós, não cortando esse vínculo que perdurará até à eternidade.

Mas, para que essa união seja verdadeira e frutífera, não podemos esquecer o que nos dizia São João, na sua carta: «não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade». Porque é uma união que resulta da vida e nela se projeta. Não é apenas uma questão de vontade, ou do que se diz, mas do que se vive, desta entrega total da nossa vida, Àquele que por nós deu a vida.

E São João concretiza mesmo como viver essa união, cumprindo o mandamento: «acreditar no nome de seu Filho, Jesus Cristo, e amar-nos uns aos outros, como Ele nos mandou».

Assim, também a nossa vida produzirá abundante fruto, como o Pai deseja. Porque estamos unidos ao Amor que dá a vida, ao Senhor que nos transforma e congrega numa só Igreja, que continua a crescer e tem de permanecer também ela unida.


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