A verdade, que não se esgota, anunciada em cada Páscoa é-nos recordada por São Pedro: Jesus Cristo “morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito”. E, por isso, exortava o apóstolo: “mais vale padecer por fazer o bem, se for essa a vontade de Deus, do que por fazer o mal”. E desafia a testemunhar na vida o que acreditamos e esperamos, ao dizer: “venerai Cristo Senhor em vossos corações, prontos sempre a responder, a quem quer que seja, sobre a razão da vossa esperança”.
Ainda hoje a Igreja recebe a força do Espírito, prometida por Jesus no evangelho: “e Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Paráclito, para estar sempre convosco: Ele é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece, mas que vós conheceis, porque habita convosco e está em vós”. E vai crescendo por este mesmo Espírito, como lembra o livro dos Atos dos Apóstolos: “então impunham-lhes as mãos e eles recebiam o Espírito Santo”.
Mas a nossa fé vai além do que o mundo vê, confiada nesta presença do Senhor vivo e glorioso que nos diz: “daqui a pouco o mundo já não Me verá, mas vós ver-Me-eis, porque Eu vivo e vós vivereis. Nesse dia reconhecereis que Eu estou no Pai e que vós estais em Mim e Eu em vós”.
Então, como nos exorta o Senhor: “se Me amardes, guardareis os meus mandamentos”.