Sinais da Palavra

6.º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Por: Pe. Nuno Azevedo

Jesus, «se quiseres, podes curar-me».

Como esta forma de pedir, daquele leproso que se aproximou de Jesus, é tão diferente da nossa forma de o fazer hoje, das reivindicações de direitos e contestações. Como é tão diferente do «tenho direito», do «eu quero e tenho de ter».

É com humildade, é com certeza de quem reconhece e se abandona totalmente à bondade de Jesus, de quem sabe que Ele vem ser auxílio, vem para ajudar todos os homens. É com a esperança, que tantas vezes falta nos nossos dias, de quem sabe que Jesus vem vencer o pecado e dar nova vida ao que parece morto, que vem acolher os marginalizados, que vem chamar a Si os que andavam afastados. E como os leprosos na época significavam tudo isso, os «impuros», afastados de tudo e de todos.

Mas, Jesus vem para purificar, para curar até das «lepras» de hoje, das marginalizações, dos preconceitos. Vem ser esperança para os excluídos, para os fracos, para os que são afastados e precisam de uma «nova vida».

E a atitude daquele homem curado tem de ser a atitude de quem encontra em Jesus essa nova força de vida: anunciá-l’O.

E a melhor forma de anunciar Jesus é-nos recordada por São Paulo, na sua carta aos coríntios, quando nos apresenta a sua própria experiência: «sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo».


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