Sinais da Palavra

7.º Domingo do Tempo Comum – Ano A

Por: Pe. Nuno Azevedo

Já no Antigo Testamento, na conversa com Moisés no livro do Levítico, é apresentado o desafio: “sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”, concretizado no “amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

Jesus, no evangelho, pergunta: “se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis?” e ainda “E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário?”, para concluir: “sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito”.

E o Senhor propõe-nos mesmo um caminho de perfeição, que vai além do que é esperado: “amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem”. Um caminho difícil de entender, até pelas limitações humanas de proteção que imediatamente parecem tão mais seguras, mas que ultrapassam o ainda não ultrapassado “Olho por olho e dente por dente”. Assim, Jesus convida a “se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda”, “se alguém quiser levar-te ao tribunal, para ficar com a tua túnica, deixa-lhe também o manto”, “se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, acompanha-o durante duas” e ainda a “dá a quem te pedir e não voltes as costas a quem te pede emprestado”.

São Paulo lembra aos cristãos de Corinto: “Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”. E conclui: “tudo é vosso; mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus”.


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