“Trabalharás durante seis dias e neles farás todas as tuas obras. O sétimo, porém, é o sábado do Senhor, teu Deus”, diz o livro das Leis do Antigo Testamento, o Deuteronómio.
Não apenas consagra a semana de trabalho, mas aponta para o dia do descanso, consagrando esse dia ao Senhor Deus. Um dia consagrado ao Senhor. Um dia para Deus, de entre os sete dias. Tempo para quem nos dá o próprio tempo.
Com o passar dos anos, o preceito do sábado foi carregado de tantas normas que perdeu quase o seu sentido. Daí surge a discussão dos fariseus com Jesus. Primeiro porque os discípulos apanhavam espigas ao caminhar. “Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido”. Depois à espera a ver se Jesus curava ou não o homem com a mão atrofiada em dia de sábado. E a pergunta de Jesus: “será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?”.
São Paulo, na sua segunda Epístola aos Coríntios, afirma: “Nós trazemos em vasos de barro o tesouro do nosso ministério, para que se reconheça que um poder tão sublime vem de Deus e não de nós”. E lembra o Apóstolo: “oprimidos, mas não esmagados”, “perplexos, mas não desesperados”, “perseguidos, mas não abandonados”, “abatidos, mas não aniquilados”. Tudo por Jesus, para que Jesus também se manifeste em nós.