Sinais da Palavra

Assunção da Virgem Santa Maria – Ano A

Por: Pe. Nuno Azevedo

“Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça”, diz o livro do Apocalipse de São João.

Este sinal grandioso, no céu, acreditamos nós ser Maria, elevada ao céu em corpo e alma, porque por ela “chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus

e o domínio do seu Ungido”.

Maria é este sinal de um céu, onde ela, rainha, se encontra. Porque ela, concebida sem a mancha do pecado original, sem conhecer a mancha do pecado em toda a sua vida, foi elevada ao céu em corpo e alma, para ser aurora e sinal dessa nova humanidade por seu Filho. Porque ela é imagem dessa mesma nova humanidade redimida por Cristo.

Porque a ressurreição está ao alcance da humanidade, na união a Cristo, como nos lembra São Paulo, na sua carta aos Coríntios: “Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida”. E continua o apóstolo: “primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda”.

Maria, que se põe a caminho apressadamente da casa de Isabel. Maria, a quem Isabel saúda: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. A quem elogia, dizendo: “Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor”.

Maria que, na sua humildade, canta no magnificat as maravilhas que o Senhor faz.

Maria que, na sua assunção, nos convida a descobrir este mesmo céu e a alegrar-nos com essa mesma esperança.


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