Viseu

O futuro do edifício do Mercado Municipal questionado pelos vereadores do PS

CÂMARA ASSEGURA ESTAR A TRATAR DA RECUPERAÇÃO  PARA RENTABILIZAR

Desde setembro de 2022 que se encontra fechado para obras o edifício do Mercado Municipal de Viseu, localizado entre a avenida 21 de Agosto, a avenida António José de Almeida e a avenida Alberto Sampaio. Para tal foi construído pela autarquia um espaço temporário no Parque de Estacionamento do edifício da Segurança Social, do outro lado da rua, ao qual chamaram Mercado dos Produtores como “solução encontrada” para alojar provisoriamente os 115 lojistas e os produtores locais, que custou 770 mil euros aos cofres do município.

Passados quase dois anos, o vereador do Partido Socialista, João Azevedo, questionou o executivo Social-Democrata liderado por Fernando Ruas sobre o futuro do antigo edifício, sabendo-se que estava projetada para o mesmo uma obra de melhoramento significativa ainda anunciada pelo anterior presidente da Câmara, Almeida Henriques.

“Parece que há aqui uma linha vermelha entre o que foi o passado e o presente. O atual [mercado] é uma situação temporária. O que é certo é que não vislumbramos nenhuma mudança e nenhum projeto para que o Mercado seja consolidado numa infraestrutura definitiva” afirmou o vereador aos jornalistas já depois de ter levantado o problema no período antes da ordem de trabalhos (reunião de 20 de junho).

Segundo João Azevedo, decorridos cerca de dois anos começam a faltar condições no mercado provisório e não há perspetiva de obras no mercado definitivo. “O que é certo é que, quando vamos ao Mercado de Produtores sentimos que preferiam ter outro tipo de condições para se poder circular naquele mercado. Espera-se por isso que o Município apresente alternativas”, reforçou.

Os produtores locais há já algum tempo que se queixam da “falta de condições” no atual mercado, sobretudo no inverno com frio e chuva. Durante uma visita ao Mercado de Produtores da ex-líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, no âmbito do Roteiro da Justiça Climática, ouviam-se queixas de que não foi possível criar as condições para que todos os produtores e clientes pudessem usufruir condignamente do espaço.

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