Pastoral Social quer IPSS mais informadas para servir melhor utentes e colaboradores

Depois de terem sido abordadas as ‘especificidades da relação laboral nas IPSS’, os ‘recursos humanos e o utente como essência da missão’. A sexta-feira está reservada para o tema da ‘caridade na modernidade’.
A sessão de quarta-feira foi aberta pelo Padre Manuel Clemente, Vigário da Pastoral Social, que realçou a pertinência dos temas escolhidos para apoiar as instituições sociais, na sua formação, e contribuir para o “despertar para a realidade e importância das IPSS como um coração social dinâmico nas comunidades”.
Na sua intervenção, o responsável enumerou algumas das dificuldades globais sentidas nos últimos cinco anos, como a pandemia, a guerra na Ucrânia, a inflação, a falta de mão de obra e as guerras económicas, cujas consequências refletem-se também nas IPSS. “Temos de olhar para aquilo que são as oportunidades, temos de ter criatividade e não ficarmos presos nas dificuldades financeiras que vão surgindo”, apelou.
A necessidade de profissionalização dos recursos humanos, “que são a base da estabilidade para as instituições”, foi também um alerta deixado pelo Padre Manuel Clemente, que frisou a “gestão, organização e sucesso” como ingredientes fundamentais para a longevidade das instituições.
O sacerdote destacou ainda que, ao contrário das restantes empresas que procuram o lucro, “as IPSS têm como objetivos maiores o bem-estar psicológico, espiritual e social dos utentes e a realização dos colaboradores”.
O Bispo de Viseu, D. António Luciano, reforçou na abertura dos trabalhos, que esta iniciativa é uma forma de ajudar os profissionais a “servir melhor, para que depois os frutos possam acontecer”.
(Reportagem completa na edição do Jornal da Beira de 29 de maio)