Se recordamos a Páscoa da primeira aliança, com a carne do cordeiro “assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Quando o comerdes, tereis os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Comereis a toda a pressa: é a Páscoa do Senhor”, como nos é relatado no livro do Êxodo, sabemos que agora celebramos a Nova e Eterna Aliança, em Jesus Cristo, na Sua Carne e no Seu Sangue entregues por nós.
E ouvimos São Paulo que nos diz: “Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão
e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha”.
E celebremos este mistério de amor, esta Ceia do Senhor que continuamente acontece, esta oferta que nos faz de Si mesmo, comunhão de que podemos participar.
Como nos lembra São João: “Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim”. Mas que nos ensina este amar até ao fim, este amor que nos une verdadeiramente. E por isso nos diz: “Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também”.
E celebremos a Páscoa do Senhor, a nossa Páscoa. E celebremos a Eucaristia, o seu Amor que Se entrega por nós.
