Sinais da Palavra

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo – Ano A

Por: Pe. Nuno Azevedo

A imagem do “Filho do Homem”, que vem na sua glória, sentado no seu trono glorioso, “como o pastor separa as ovelhas dos cabritos”, e a colocar “as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda”, que nos apresenta o evangelho de São Mateus é uma imagem poderosa, mas também um ensinamento forte sobre o julgamento final que o Rei fará.

Palavras como “tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me”, farão todo o sentido para aqueles que seguindo o exemplo do próprio Pastor, que dá a vida para a todos salvar, entendem que no amor está a verdadeira forma de viver e percebem que “quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes”.

Mas também o contrário para os que não seguem este exemplo do amar incondicionalmente do Pastor e “quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer”.

Já a profecia de Ezequiel nos apresentava a força da imagem deste Pastor, que apascenta as suas ovelhas, e diz: “hei de procurar a que anda perdida e reconduzir a que anda tresmalhada. Tratarei a que estiver ferida, darei vigor à que andar enfraquecida e velarei pela gorda e vigorosa. Hei de apascentá-las com justiça”.

Na sua carta aos Coríntios, São Paulo lembra: “Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos”. Para concluir: “quando todas as coisas Lhe forem submetidas, então também o próprio Filho Se há de submeter Àquele que Lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos”.


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