Urgência do Hospital de Viseu já funciona em espaço temporário

A Urgência do Hospital São Teotónio do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) está a funcionar desde segunda-feira num espaço temporário, para que possa ser feita a intervenção prevista para atual unidade das urgências, integrada na obra de requalificação e ampliação daquele serviço.

O projeto de ampliação e requalificação da urgência do Hospital de Viseu integra dois blocos. Um dos blocos teve de ser feito de raiz e está já construído, ficando a faltar apenas as infraestruturas interiores. O segundo bloco diz respeito à requalificação da atual urgência, que teve agora de ser mudada para um espaço temporário no sentido de avançar com a obra. “A remodelação implica obras profundas do edifício existente, o que obriga à desativação total das atividades e isolamento da área para demolições”, avançou há duas semanas o CHTV em comunicado.

Os dois edifícios serão transformados num só quando concluídos, considerando o CHTV que estão pensados para funcionar em conjunto.

Fonte do CHTV assegurou ao Jornal da Beira que a mudança começou na passada segunda-feira e está praticamente concluída, obrigando a algumas alterações. Na área exterior do hospital foram instaladas três estruturas, nomeadamente uma estrutura modular para atendimento de doentes urgentes, um hospital de campanha do Instituto Nacional de Emergência Médica para doentes Covid-19 ou com problemas respiratórios, e uma estrutura modular para uma sala de espera dos acompanhantes. 

Neste plano provisório foi criado um corredor que permite a circulação entre a estrutura modular e o interior do hospital. O circuito do parque exterior das urgências do hospital também mudou.

Para iniciar esta fase das obras, “foi necessário deslocalizar quase toda a área clínica para fora do edifício principal do hospital, mantendo-se apenas a Sala de Emergência, Traumatologia, Pequena Cirurgia e Cirurgia Geral”, referiu na ocasião a administração do CHTV. 

As obras de requalificação e ampliação do serviço de urgência foram consignadas em outubro de 2020 (e tinham um prazo de execução de 400 dias, mas sofreram atrasos devido à pandemia de Covid-19, devendo ficar concluídas até ao final deste ano. Estas obras orçadas em cerca de 6,4 milhões de euros, contam com um apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 4,6 milhões de euros.

Emília Amaral | edição impressa JB 10/03/2022