Sinais da Palavra

1.º Domingo da Quaresma – Ano B

Por: Pe. Nuno Azevedo

Do livro do Génesis, é apresentado como momento da história da salvação, o dilúvio. Mais do que a tragédia, do que o acontecido, é reforçada a ideia da aliança entre Deus e Noé: “estabelecerei convosco a minha aliança: de hoje em diante nenhuma criatura será exterminada pelas águas do dilúvio e nunca mais um dilúvio devastará a terra”.

“Nunca mais as águas formarão um dilúvio para destruir”, porque pela aliança, renovada em Jesus Cristo, as águas são sinal de vida, de regeneração espiritual do batismo.

Isto mesmo recordará São Pedro na sua primeira Epístola: “Esta água é figura do Batismo que agora vos salva, que não é uma purificação da imundície corporal, mas o compromisso para com Deus de uma boa consciência”. São Pedro parte da certeza da ressurreição de Jesus para anunciar esta mesma vida nova: “Cristo morreu uma só vez pelos pecados – o Justo pelos injustos – para vos conduzir a Deus. Morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito”.

Jesus faz no deserto, onde esteve durante quarenta dias, a experiência da tentação, que vence. Depois, anuncia: “cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”. Desafiando-nos a vencer a tentação, a arrepender e a acreditar n’Ele, Evangelho que acolhemos.


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