“A Igreja gozava de paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e vivendo no temor do Senhor e ia crescendo com a assistência do Espírito Santo”, diz o livro dos Atos dos Apóstolos.
Uma paz que nem os receios iniciais da conversão de Saulo, agora discípulo, afetava, porque enraizada em Cristo e pela ação do Espírito. Saulo, agora Paulo, que irá partir para uma profunda evangelização, anunciando o mesmo Senhor Jesus que o chamara.
Na sua primeira epístola, convida o apóstolo São João: “não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade”. E precisa: “acreditar no nome de seu Filho, Jesus Cristo, e amar-nos uns aos outros, como Ele nos mandou”. E, numa afirmação tão presente em São João: “quem observa os seus mandamentos permanece em Deus e Deus nele. E sabemos que permanece em nós pelo Espírito que nos concedeu”.
Partindo da imagem da videira, diz Jesus no evangelho: “Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto”. E desafia: “permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós”.
Este permanecer que torna discípulos, que faz dar frutos, que faz ser e viver oração.