Sinais da Palavra

3.º Domingo da Páscoa – Ano B

Por: Pe. Nuno Azevedo

Não é uma acusação que Pedro faz, no livro dos Atos dos Apóstolos. É uma verdade anunciada para que haja conversão, para que se voltem para Jesus os corações. “Negastes o Santo e o Justo e pedistes a libertação dum assassino; matastes o autor da vida, mas Deus ressuscitou-O dos mortos, e nós somos testemunhas disso”. Por isso, conclui: “arrependei-vos e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam perdoados”.

São João convida também a este arrependimento e conversão, em Cristo Jesus “a vítima de propiciação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro”, na sua primeira epístola, ao escrever: “escrevo-vos isto, para que não pequeis. Mas se alguém pecar, nós temos Jesus Cristo, o Justo, como advogado junto do Pai”. E diz ainda: “nós sabemos que O conhecemos, se guardamos os seus mandamentos”.

“Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho”, diz Jesus aos discípulos quando lhes aparece após a ressurreição. E “abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras”. E recorda-nos também a nós que estava já anunciado e previsto nas escrituras: “assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia”, convidando a ser “testemunhas de todas estas coisas”.


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