Escrevendo aos Romanos, diz-nos São Paulo: “contra toda a esperança, Abraão acreditou”, lembrando esse mesmo modelo de fé ao continuar: “sem vacilar na fé, não tomou em consideração nem a falta de vigor do seu corpo, pois tinha quase cem anos, nem a falta de vitalidade do seio materno de Sara”. E antevendo tantas desconfianças e incertezas dos que creem, prossegue: “perante a promessa de Deus, não se deixou abalar pela desconfiança, antes se fortaleceu na fé”.
Por nós, por nossa causa, como lembrava o Apóstolo: “que acreditamos n’Aquele que ressuscitou dos mortos, Jesus, Nosso Senhor, que foi entregue à morte por causa das nossas faltas e ressuscitou para nossa justificação”.
O profeta Oseias incentiva: “procuremos conhecer o Senhor. A sua vinda é certa como a aurora”. E apesar do nosso amor que “é como o nevoeiro da manhã, como o orvalho da madrugada que logo se evapora”, recordemos sempre que o Senhor diz: “Eu quero a misericórdia e não os sacrifícios, o conhecimento de Deus, mais que os holocaustos”.
Tal como recorda Jesus, depois de chamar para O seguir Mateus, o cobrador de impostos: “porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores”, recordando que vem curar e trazer novo alento na misericórdia.
E deixemos que ressoe também hoje o convite simples, mas tão forte, feito a Mateus: “Segue-Me”.