Sinais da Palavra

6.º Domingo do Tempo Comum – Ano B

Por: Pe. Nuno Azevedo

“Se quiseres, podes curar-me”.

Dito à distância, mas com confiança. Prostrado de joelhos, reconhecendo que o Senhor o podia levantar da sua condição de impuro, da sua grave enfermidade. Ao jeito de súplica, mas com a certeza de que o Senhor o quer curar, lhe quer dar essa nova oportunidade de vida que pede, de que necessita.

Respondendo a este leproso, Jesus toca-lhe e diz: “quero: fica limpo”. Ficando limpo, Jesus manda que ele cumpra as leis para que seja comprovada a cura. Mas ele assim que parte, “começou a apregoar e a divulgar o que acontecera”, grato e feito testemunha, anunciador da Boa Nova que é Jesus Cristo.

Por um lado, a compaixão de Jesus, que até faz o que não era permitido nem aconselhável: tocar no leproso. Por outro lado, a confiança deste homem, desde o pedido até ao anúncio que faz do Senhor que o cura.

São Paulo, na sua primeira Epístola aos Coríntios, diz: “quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus”. Viver para glória de Deus.

Depois aconselha ao bom comportamento, “de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à Igreja de Deus”. E conclui: “sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo”.


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