Saibamos olhar, com olhos de quem acredita, deixando que Cristo transfigure a nossa esperança.
Este mesmo Cristo, “semelhante a um filho do homem”, na visão da Profecia de Daniel, a quem “foi-lhe entregue o poder, a honra e a realeza, e todos os povos e nações O serviram”.
Este mesmo Jesus que, levando consigo Pedro, Tiago e João a um alto monte “transfigurou-Se diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz”. Mostrando a glória da Ressurreição, Jesus convida-os e convida-nos a nós a descobrir, com o testemunho da Lei e dos Profetas, de Moisés e Elias, que Ele o “Filho muito amado” nos conduz a essa mesma glória, a essa alegria sem precedentes, a esse céu de onde se faz ouvir a voz do Pai que diz: “Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O”.
Como nos recorda São Pedro, testemunha da Transfiguração, “nós ouvimos esta voz vinda do céu, quando estávamos com Ele no monte santo”, na sua segunda epístola, saibamos escutar a palavra dos Profetas “à qual fazeis bem em prestar atenção, como a uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até que desponte o dia e nasça em vossos corações a estrela da manhã”.