“Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um Deus, além de Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam”, é um grito de confiança que ouvimos no livro do Profeta Isaías. E mesmo apesar das falhas e das quedas humanas, a certeza de que Deus vem salvar, quando o profeta exclama: “estais indignado contra nós, porque pecámos e há muito que somos rebeldes, mas seremos salvos”.
Um convite à confiança em Deus, “nosso Pai e nós o barro de que sois o Oleiro; somos todos obra das vossas mãos”.
Jesus, no evangelho, desafia-nos à vigilância e atenção constante, de quem O aguarda, de quem sabe que Ele vem salvar. E diz-nos: “acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento”. E de novo repete: “o que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!”.
São Paulo, escrevendo aos Coríntios, recorda-nos essa mesma esperança, ao dizer: “de facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo”. E completa: “Ele vos tornará firmes até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Também nós esperamos essa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo, vigilantes, atentos, como barro a ser moldado pelas suas mãos.